terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Divagação esquizofrenicamente vermelha

Era uma vez um cão que tinha um gato chamado António. Azul, castanhos, verde. O amarelo é um sapo que não gosta de chapéus que não sabem cantar. As nuvens das cadeiras mudas são mesinhas de cabeceira. Um isqueiro é algo muito bonito porque os submarinos são ovos com cortinados e dossiers. A roupa gosta de brincar às escondidas com os cogumelos venenosos da Eslováquia. As meninas do Afeganistão não são bonitas porque há uma diferença clara entre a falta de chinelos na Malásia e o excesso de cinzeiros na Disneyland. Os sofás e as lâmpadas escandinavas não gostam de Ferrero Roché porque os pássaros não usam sapatilhas. La la la la la. Numa casa sem paredes vivia uma parede que não gostava de paredes. Tinha uma parede chegada, era parede afastada. Havia uma t-shirt azul pedófila. As velas, almofadas, sapatos, carteiras, brincos, tesouras, copos, camisolas de gola alta, cabelos sem gel, trident de pêssego e baunilha, bananas, tapetes, cadeiras, atacadores, canetas, relógios, cachecóis, camisas, romano, folhas aos quadradinhos cor-de-rosa com janelas. Os ursos de peluche são ursos de peluche porque são ursos de peluche. Se os ursos de peluche não fossem ursos de peluche não seriam ursos de peluche.

2 comentários:

Anónimo disse...

Desde os contos do Gin Tónico que não assistia a tamanha erupção esquizofrénica.

Excelente

Abraço

RC

uma disse...

pneus de altura. plim!